Só como lembrete, desejo aqui salientar que, quando da contratação de Edmundo pelo Santos, escrevi uma crônica, onde dizia não saber se parabenizava ou se dava os pêsames à diretoria do Santos por essa contratação. Salientava o espírito cizânico desse excelente jogador, mas péssima pessoa. Realmente, Edmundo confirmou as mais pessimistas previsões. Pouco fez de útil pelo Santos. Não ganhou os títulos prometidos e desejados. No máximo, arrumou para o Santos mais alguns títulos protestados, estes, por falta de pagamento. Colaborou, isto sim, para desagregar ainda mais o já desagregado ambiente santista, que já tinha Rincón, Dodo, Robert, todos excelentes criadores de caso. Trata-se de jogadores que jogam mais com a língua do que com os pés. Falam muito e produzem pouco. Atenção, senhores diretores de clubes de futebol, há que se ter mais profissionalismo na contratação de reforços para seus clubes. Há que se ver bem a folha corrida do elemento. Não adianta nada ser um bom jogador, se for um péssimo homem.
Outro exemplo negativo, foi o Flamengo, que contratou todos os craques disponíveis no mercado, montou um timaço no papel que, na prática, revelou-se totalmente ineficiente. Ninguém consegue administrar tantas vaidades juntas. Deu no que deu.
Vejam também a Seleção Brasileira. Não adianta convocar todas as prima-donas. Ficam tentando resolver quem vai ser o "dono do time", e se esquecem de jogar futebol.
Resultado da coisa: Quem vai decidir o título do "João Lavailonge", é o SÃO CAETANO... Sem demérito nenhum, pelo contrário. Chegaram lá com todos os méritos do mundo. Apenas lembrando que toda a folha de pagamento do São Caetano não cobre o salário do Edmundo... É preciso que se diga mais alguma coisa?
Sobre o Euricão... bem, só gostaria de sugerir que os amigos leiam duas crônicas. Uma, de autoria de Juca Kfouri, publicada no LANCE de 24/12, onde fala com muita propriedade do espírito hitlerista e nefasto desse cidadão. Outro, de autoria de Cesar Seabra, publicada na Revista LanceA+ de 23/12, abordando a imoralidade cometida com a demissão de Oswaldo de
Oliveira e a atitude de Joel Santana, aceitando o cargo, corroborando a opinião emitida nesta coluna, quando da demissão do Oswaldo.
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