Os acontecimentos que envolveram ultimamente o Vasco da Gama e a figura
soturna de seu indigno Presidente, aquele tal, conseguiram jogar uma cortina de
fumaça sobre as CPI's. Já repararam que quase não se fala mais nas CPizzarias.
As pizzas que estão saindo devem ser muito boas, senão como se explicaria o
incrível crescimento da barriga daquela figura. Só a poder de muitas pizzas...
Vamos, então, falar de outro assunto que também é importante e já está
ficando esquecido. A quebra do sigilo bancário dos dirigentes de nossas
principais agremiações esportivas. Isso se torna necessário, porque tem que
haver alguma explicação sobre o destino do dinheiro obtido com a venda de
tantos jogadores para o exterior. Meus amigos, é muito dinheiro, ou por outra,
foram muitos negócios cujos valores nunca são bem explicados.
A intermediação dos empresários encobre muita coisa obscura, senão vejamos,
um jogador tem sua venda intermediada pelo empresário "A", para um
clube pequeno do Uruguai por exemplo, por um valor irrisório. Esse craque
jamais veste a camisa desse clube, que só serve de ponte. Daí, é fechado o
real negócio, com um clube europeu por alta soma. E daí ? Daí que o fisco
brasileiro foi ludibriado. Essa diferença fica diretamente em contas dos paraísos
fiscais que pululam pelo mundo afora. E esses negócios de empréstimos de
jogadores, então... É muito esquisito... Fulano de tal é vendido por uma
merreca qualquer para um clube europeu, que não o utiliza e então o repassa
por empréstimo para outro clube brasileiro... negócios muito mal explicados,
sempre envolvendo altas somas sem explicação.
Tais negociatas precisam, realmente ser muito bem esclarecidas e, sem dúvida
alguma se comprovada a má fé dos envolvidos, estes precisam ser banidos para o
bem do futebol. Os torcedores é que ficam fazendo papel de bobos, elegendo ídolos
de barro. Na falta de jogadores, fazem de dirigentes seus ídolos... e é aí
que mora o perigo, pois dão muita força a quem não merece sequer um pouco de
atenção. Vamos aguardar para ver se as CPI's são desenterradas e se alguma
coisa vai ser feita. Quem viver, verá.