Fora Luxemburro!
por Marcial Salaverry
Chega a ser verdadeiramente inacreditável o
que é feito com a Seleção Brasileira. A incompetência e a prepotência
desse cidadão, que se arvorou técnico supremo de nosso selecionado, tem
levado à outrora temida e vencedora SELEÇÃO BRASILEIRA a vexames inaceitáveis.
Sem a necessidade de citar nomes de jogadores, pois qualquer um que
entenda um mínimo de futebol já sabe quais são os pontos falhos, quem foi
erroneamente convocado, quem não o foi, mas que deveria ter sido, quem é
escalado como titular, mas que deveria ter ficado em casa. A seleção
está sendo tão mal convocada que acho até mesmo que quem não entende de
futebol, montaria uma melhor do que essa coisa que é
apresentada para tão honroso passado. E o mais triste é que existem
condições de se escalar algumas excelentes seleções. O mais triste
é ver que alguns medalhões como Roberto Carlos, Rivaldo, Dida, Antonio
Carlos, Marcos Assunção (não serve nem para reserva do Quixeramobim F.C.),
jogam apenas com o nome, com muita pose mas nenhuma vibração, sem o
"amor à camisa" tão necessário quando se trata da seleção
nacional. Vejam como os argentinos, uruguaios, paraguaios e chilenos se entregam
em campo, vibram. Para eles, é uma tremenda HONRA
vestir a camisa da seleção de seu país. Enquanto isso, Rivaldo diz não
entender as cobranças que recebe, pois ele sempre atende às convocações,
fazendo "sacrifícios" para servir a seleção. Ora, meu
filho, fique em casa que é melhor. Se você não tem vergonha na cara, o melhor
é ficar na cama que é lugar mais quente. Se o Luxemburro também
tivesse vergonha na cara, mudaria tudo, deixando essa figuras de fora.
Ainda que tais mudanças possam trazer problemas, mas, em se convocando
jogadores com vontade e garra para servir a seleção, pelo menos não
assistiremos mais ao triste espetáculo de ver alguns elementos "fazendo
a obrigação" de defender o selecionado, sem se doar, sem "AMOR
À CAMISA". Vejam o exemplo que nos dá o volei. Jogadores de nome e
fama como Tande e Giovane, preferiram se entregar ao treino duro da seleção
de quadra, ganhando a camisa com muita luta e disposição, ao invés de
permanecerem no muito mais lucrativo volei de praia. Lucrativo e mais
gostoso. Assistindo aos jogos contra Argentina e Estados Unidos é que
se sente bem a diferença. Ambos colocando o coração nas mãos,
entregando-se com toda a disposição do mundo, vibrando a cada cortada, a
cada bloqueio, a cada ponto conquistado com o entusiasmo de principiantes e
principalmente, dando a maior força, o maior apoio aos novos, como Dante,
Marcelinho, sem o mínimo receio de perder o lugar, ocupando o banco e
entrando sempre que o técnico determina, sem apelar para o seu nome.
Enfim, Tande, Giovane e Maurício, bem como Douglas, poderiam dar um curso
para os Rivaldos e Roberto Carlos da vida sobre vergonha na cara e
amor à camisa, humildade e respeito aos companheiros e adversários,
pois Chile, Paraguai e Bolívia devem ser enfrentados com a mesma disposição
e empenho do que Argentina. Afinal, sempre dizem que é tão bom
"ganhar da Argentina", que acham que ganhar dos outros é natural e
consequente. Vamos modificar tudo. Vamos procurar quem realmente
queira defender a seleção. Ao invés de convocações, façam-se CONVITES,
do tipo "Meu filho, creio que você tem condições de defender as cores
de nossa seleção. Tás a fim ?" Certamente aqueles que aceitarem, pelo
menos o farão com disposição e empenho. Bem por hoje chega.
Vamos começar a torcer pelo volei, pela natação, pelo futsal, pelo volei de
praia, pelo atletismo, pois ao menos nessa modalidades vemos o famoso AMOR
Á CAMISA. Cansei. Fui.
