Existem algumas novidades. Já podemos falar de esporte, sem tocar em
assuntos repulsivos, como CPI, STJD e TJH. Existe mais uma sigla, mas não seria
educado expo-la; refere-se às três anteriores.
Magnus Norman, eis um nome para ser repetido. Poderia ter se beneficiado de um
erro do juiz que deu como se a bolinha tivesse triscado a rede. Norman assim não
entendeu, e recusou o ponto. E era o ponto que decretava a vitória de seu
adversário. Isso seria o equivalente ao juiz apitar um pênalti com o jogo
empatado, aos 45 minutos do 2º tempo e o centroavante dizer: não seu juiz, não
foi pênalti não, ele pegou primeiro na bola... Para início de conversa, se
ele fizer isso e sobreviver à ira da torcida, será sumariamente tirado do
time, principalmente se for o Vasco... Então vamos aplaudir esse exemplo de espírito
esportivo, que está cada vez mais raro. Guga é outro que já vi muitas vezes
acusar erros do juiz que lhe eram favoráveis, mas não numa bola decisiva. E não
vale dizer que Norman só fez porque já estava cansado e queria que o jogo
acabasse. No tênis não tem disso. O jogo só acaba mesmo no último ponto. Já
vi viradas incríveis.
Outro ponto a ser abordado, é a ridícula reação de parte da torcida
corintiana contra a contratação de Paulo Nunes. Caso ainda não saibam,
estamos na época do profissionalismo. Essas balelas de "amor à
camisa", "dedicação", não existem mais. O jogador tem que ter
amor à camisa que está vestindo no momento, ao clube que lhe paga os salários.
Paulo Nunes não é nenhum super craque, mas é um bom jogador, que entende da
função de fazer gols. E, se os fizer, esses mesmos "torcedores" que
o vaiaram, irão aplaudi-lo freneticamente. Então fica inexplicável o porque
dessa reação ridícula e fanática. Acredito que os verdadeiros corintianos se
sentiram constrangidos com essa atitude de uns poucos, da mesma maneira que os
verdadeiros vascaínos devem se sentir constrangidos com as atitudes
destrambelhados do Eu..., perdão, da Coisa.